Rozalba Grimm prestou seu primeiro depoimento oficial à polícia pela morte covarde cometida contra a gestante Flavia Godinho Mafra, 24 anos, e admitiu que passou dois meses planejando o crime.
Além de matar a amiga com estilete e tijoladas, ela penseou milimetricamente como retirar o bebê, correr para o hospital e como faria para atrair a vítima sem que ela desconfiasse.

O delegado Paulo Alexandre Freyesleben e Silva e o Tenente-Coronel Daniel Nunes, comandante do 12º batalhão da PM, estão com caso que aconteceu em Canelinha, região metropolitana de Florianópolis. O bebê, apesar de ser ferido com o estilete, passa bem.

Flávia foi encontrada em uma cerâmica pelo marido e pela mãe. Não se sabe se ela foi morta antes da retirada do bebê, ou se ainda estava viva na hora em que o filho foi arrancado. Rozalba teve um aborto em janeiro, não avisou nada a ninguém, e em junho resolveu que iria matar a amiga e pegar o bebê para ela. As duas eram amigas desde os tempos de escola.
O marido foi preso, mas Rozalba afirma que ele não sabia de nada. “Pelo o que temos conhecimento, parece plausível que ele tivesse ciência da situação”, afirmou o delegado.

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